domingo, 28 de agosto de 2011
Vídeo Convite para 21ª Feira da Louça de Campo Largo
De 01 a 11 de Setembro no Ginásio de Esportes da Rondinha – Campo Largo/PR
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Fonte: Canal Youtube/padrão licença
Capital da Louça realiza de 1º a 11 de setembro sua 21ª Feira Nacional da Louça
A “Capital da Louça” Campo Largo, se prepara para receber de 1º a 11 de setembro, os visitantes para sua já tradicional Feira Nacional da Louça e Feira de Decoração, Artesanato e Produtos para o Lar. A mostra é uma organização do Sindilouça/PR e do APL-Arranjo Produtivo Local da Louça, conta com o patrocínio da Prefeitura Municipal de Campo Largo, FIEP – Federação das Indústrias do Paraná, Fecomércio – Federação do Comércio do Paraná e Compagas, também recebe o apoio da Incepa, Cocel, Sicoob, Cervejas Klein e Rádio 98,3 FM Onda Livre.
Na 21ª Feira da Louça participarão 40 expositores, entre eles, indústrias cerâmicas, de porcelana, pisos e revestimentos, artesanato e utensílios para o lar, todos ofertarão seus produtos a preços de fábrica, entre os principais estão: jogos de jantar e café de porcelanas, gres e cerâmicas, além de peças de decoração em cerâmica, as peças de reposição e a famosa ponta de estoque são sucesso em todas as edições da feira. A estimativa da comissão organizadora do evento é de receber em torno de 60.000 visitantes, turistas e moradores da região metropolitana de Curitiba.
A importância do setor na economia do município
A economia do município gira em torno das indústrias cerâmicas, as quais são responsáveis por mais de 50% da arrecadação de ICMS do município, consomem 51% da energia distribuída pela Cocel (distribuidora do município), consomem em torno de 250 mil metros cúbicos de gás natural diariamente, com estes números o pólo cerâmico de Campo Largo é líder nacional em produção, fabrica 90% das porcelanas brancas de mesa nacional, 83% das porcelanas da América Latina, 40% das cerâmicas de mesa nacional, 50% das cerâmicas para eletro-eletrônicos e eletromecânica e ainda 16 milhões de metros quadrados de pisos e revestimentos ao ano.
Geração de emprego
O pólo cerâmico de Campo Largo é formado por 35 empresas, entre pequenas (familiar), médias e grandes fábricas que geram sete mil empregos diretos e outros sete mil indiretos em toda sua cadeia produtiva, sem contar o grande número de produtores artesanais do município que agregam valor às peças com decorações e técnicas únicas.
Produção e exportação
A produção anual estimada do segmento chega a 150 milhões de peças, deste total, 25% a 40% são exportados para os mercados da Europa, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Caribe, México e Mercosul. A louça produzida pelas indústrias campolarguenses é artesanal e isto lhe confere beleza e qualidade com o devido reconhecimento mundial.
Solenidade de abertura
A solenidade de abertura da 21ª Feira da Louça será realizada no dia 1º de setembro às 16 horas com a presença de autoridades estaduais, municipais, presidentes da Fiep e Fecomércio, presidente da Compagás, além de convidados que sempre prestigiam o evento.
Serviço:
Abertura: Dia 1º de setembro às 16 horas
Local: Ginásio da Rondinha – BR 277 – KM 20 (ao lado da Igreja São Sebastião)
Valor da entrada: 3,00 Reais
Entrada livre: Idosos (acima de 60) e crianças até 12 anos.
Horários: Sábados/Domingos e Feriados das 10 às 22 horas
Dias úteis: das 14 às 22 horas
Praça de Alimentação: lanchonetes com comidas típicas
Condução: Linha Curitiba /Campo Largo
Pontos: Rua Fernando Moreira c/ Visconde de Nacar ou Emiliano Perneta c/ Visconde de Nacar.
Assessor de Imprensa Sindilouça/PR
Jornalista responsável MTB/1046
Fone: 41-9625-4294
http://morozcomunicacao.com.br/
Twitter: @MoroZAssessoria
E-mail: antoniomoroz@yahoo.com.br
Na 21ª Feira da Louça participarão 40 expositores, entre eles, indústrias cerâmicas, de porcelana, pisos e revestimentos, artesanato e utensílios para o lar, todos ofertarão seus produtos a preços de fábrica, entre os principais estão: jogos de jantar e café de porcelanas, gres e cerâmicas, além de peças de decoração em cerâmica, as peças de reposição e a famosa ponta de estoque são sucesso em todas as edições da feira. A estimativa da comissão organizadora do evento é de receber em torno de 60.000 visitantes, turistas e moradores da região metropolitana de Curitiba.
A importância do setor na economia do município
A economia do município gira em torno das indústrias cerâmicas, as quais são responsáveis por mais de 50% da arrecadação de ICMS do município, consomem 51% da energia distribuída pela Cocel (distribuidora do município), consomem em torno de 250 mil metros cúbicos de gás natural diariamente, com estes números o pólo cerâmico de Campo Largo é líder nacional em produção, fabrica 90% das porcelanas brancas de mesa nacional, 83% das porcelanas da América Latina, 40% das cerâmicas de mesa nacional, 50% das cerâmicas para eletro-eletrônicos e eletromecânica e ainda 16 milhões de metros quadrados de pisos e revestimentos ao ano.
Geração de emprego
O pólo cerâmico de Campo Largo é formado por 35 empresas, entre pequenas (familiar), médias e grandes fábricas que geram sete mil empregos diretos e outros sete mil indiretos em toda sua cadeia produtiva, sem contar o grande número de produtores artesanais do município que agregam valor às peças com decorações e técnicas únicas.
Produção e exportação
A produção anual estimada do segmento chega a 150 milhões de peças, deste total, 25% a 40% são exportados para os mercados da Europa, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Caribe, México e Mercosul. A louça produzida pelas indústrias campolarguenses é artesanal e isto lhe confere beleza e qualidade com o devido reconhecimento mundial.
Solenidade de abertura
A solenidade de abertura da 21ª Feira da Louça será realizada no dia 1º de setembro às 16 horas com a presença de autoridades estaduais, municipais, presidentes da Fiep e Fecomércio, presidente da Compagás, além de convidados que sempre prestigiam o evento.
Serviço:
Abertura: Dia 1º de setembro às 16 horas
Local: Ginásio da Rondinha – BR 277 – KM 20 (ao lado da Igreja São Sebastião)
Valor da entrada: 3,00 Reais
Entrada livre: Idosos (acima de 60) e crianças até 12 anos.
Horários: Sábados/Domingos e Feriados das 10 às 22 horas
Dias úteis: das 14 às 22 horas
Praça de Alimentação: lanchonetes com comidas típicas
Condução: Linha Curitiba /Campo Largo
Pontos: Rua Fernando Moreira c/ Visconde de Nacar ou Emiliano Perneta c/ Visconde de Nacar.
Assessoria de Comunicação da Feira da Louça
Antonio MorozAssessor de Imprensa Sindilouça/PR
Jornalista responsável MTB/1046
Fone: 41-9625-4294
http://morozcomunicacao.com.br/
Twitter: @MoroZAssessoria
E-mail: antoniomoroz@yahoo.com.br
FATOS POLITICOS RECENTES
OS FATOS – I
A presidente Dilma recusou-e a admitir o prosseguimento da faxina de demissões em órgãos do governo, afirmando que combate o malfeito, mas “essa pauta não é adequada para um governo. Isso (o Brasil) não é de fato a Roma antiga”. Dois governadores emendaram o assunto: o da Bahia, Jaques Wagner, da Bahia, do PT, declarou na semana que o combate à corrupção não deve ser agenda prioritária do governo Dilma Rousseff.
OS FATOS – II
Propondo um “ajuste de conduta” da presidente, Wagner sugeriu uma reavaliação dos resultados da atuação presidencial, porque “o governo não pode ficar à mercê do denuncismo nem fazer do combate à corrupção, bandeira de governo”. Para ele, o problema iniciado com o PR foi de forma: a presidente não chamou o partido para um dialogo anterior à ação. Para o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), a presidente Dilma tem que se apoiar no conjunto PT-PMDB para governar.
A ANÁLISE
A mesma avaliação do governador baiano já havia sido formulada, em termos menos explícitos, por outros hierarcas do grupamento no poder. A liderança atual se viu enredada num sistema – o presidencialismo de coalizão – que dá sinais de exaustão, remetendo às falhas de arquitetura política dos elaboradores da Constituição de 1988. Estes, preocupados em ajustar contas com o passado recente, se descuidaram de lançar bases realistas para a reforma das instituições, o que resultou em disfunções exteriorizadas no fenômeno da corrupção. A escala de demissões é saudada por certa parcela – que o ex-presidente FHC chama de “opinião publicada” – mas se adotada como rotina, inviabiliza o governo, segundo reconheceu a presidente – referindo-se à Roma antiga, em que poderosos de ontem eram no dia seguinte lançados aos leões do Coliseu.
2. REFORMA CONTROVERSA
OS FATOS
No Senado a Comissão Especial de Reforma Política concluiu suas votações, disciplinando o financiamento das campanhas de forma a manter o sistema misto atual público-privado (há recursos públicos via propaganda eletrônica e verbas do Fundo Partidário). Mas restringiu o funcionamento parlamentar e a propaganda partidária a legendas que elejam o mínimo de três deputados – espécie de clausula de desempenho. Na Câmara a proposta em andamento, relatada por Henrique Fontana (PT) é um sistema misto pelo qual o eleitor escolhe metade das vagas por voto direto e a outra metade por lista pré-ordenada.
ANÁLISE- I
O sistema misto proposto na Comissão da Câmara foi atacado por articulistas como o jornalista Elio Gaspari, para quem, além de a “viúva” pagar a conta das campanhas eleitorais, ela “confisca o direito da choldra de escolher nominalmente metade de seus candidatos a deputado federal, estadual e vereador, mutilando” o direito de escolha do cidadão. Isso porque a reforma proposta por Fontana “entrega metade das bancadas da Câmara e das Assembléias” a listas organizadas pelos caciques partidários.
ANÁLISE- II
Essa crítica deriva da alteração adotada pela nova Lei dos Partidos (Lei nº 9.096/2005), que retirou desses entes o caráter anterior de pessoa jurídica de direito público interno, remetendo-os à condição de pessoa jurídica de direito privado, sem fiscalização da Justiça Eleitoral nem controle da sociedade – favorecendo a eternização de caciques “donatários das legendas, as quais funcionam na maioria das vezes em regime de comissões provisórias. Situação contestada por esta FS, que nos subsídios oferecidos para a reforma, propôs expressamente a restauração do status de ente público para os partidos, por serem eles o canal de formação da vontade política via exclusividade na apresentação de candidaturas às eleições.
3. PELA FEDERAÇÃO
OS FATOS
Reunião realizada em Curitiba da União Nacional dos Legislativos Estaduais (Unale), sob a presidência do deputado Artagão de Mattos Leão Jr. (presidente em exercício da Assembléia Legislativa do Paraná, defendeu a revisão do pacto federativo para resgatar as prerrogativas dos Estados-membros e de seus órgãos de legislação. Artagão Junior, que retornava da Conferencia de Legislaturas Estaduais, realizado nos Estados Unidos, reclamou a recuperação da autonomia legislativa dos estados federados, para disporem sobre orçamentos públicos, tributação e áreas jurídicas setoriais, de forma a alargar a arquitetura política da Federação brasileira.
ANÁLISE
A cultura centralista brasileira foi herdada do modelo histórico lusitano: Portugal ao longo dos séculos teve que sustentar uma união cerrada em torno da Coroa por ter sua soberania permanentemente ameaçada pela proximidade do reino da Espanha. Com um território continental quase 90 vezes maior do que Portugal, o Brasil adotou a forma de República Federativa para facilitar a administração das necessidades diferentes de suas partes constitutivas. Mas a Carta de 1988 retrocedeu no tempo, ao recentralizar o país: 60% dos tributos cabem à União, restando 25% para os Estados e 15% para os Municípios.
4. FEIRÃO DO IMPOSTO
OS FATOS
O “Feirão do Imposto”, para demonstrar a carga tributária incidente sobre produtos e serviços em geral, será realizada no Paraná nos dias 16 e 17 de setembro próximo. A convite da equipe de organização da iniciativa, em Curitiba sob coordenação do Conselho dos Jovens Empresários da Associação Comercial do Paraná, o autor destes “Fatos”, jornalista Rafael de Lala, proferiu palestra no último dia 24, situando a questão no contexto histórico. O autor lembrou acontecimentos excepcionais (milagres) que marcaram a crônica brasileira, aduzindo esperar mais um milagre para o país competir no cenário global com sua carga média de 36,62% e uma arrecadação de impostos que, no ano, subirá a R$ 1,3 trilhão.
ANÁLISE
Entre as soluções possíveis para moderar esse apetite fiscal o Brasil precisa de reformas estruturais que ajustem o custo do Governo ao nível médio dos emergente; como a descentralização via federação (com redução do número de ministérios e órgãos, ensejadores de desvios e ineficiência) e de medidas pontuais. Entre estas foram apontadas a proibição de emissão de normas tributárias por MPs ou agentes infra-congressuais, porque só o Congresso tem legitimidade política para impor tributos aos cidadãos – no espírito da Magna Carta que baliza os regimes democráticos.
5. PARÁ, OUVIR TODOS
OS FATOS
Toda a população do Pará deverá participar do plebiscito que, em 11 de dezembro, vai dispor sobre a eventual divisão daquele Estado em três unidades federadas. A decisão é do Supremo Tribunal Federal, que rejeitou pedido para que a votação ocorresse apenas nas áreas interessadas em se separar para criação dos hipotéticos estados de Tapajós e Carajás. Por ampla maioria os ministros do STF entenderam que todos os eleitores paraenses serão diretamente afetados pela eventual divisão territorial, por suas implicações numa multiplicidade de interesses – políticos, econômicos e culturais.
ANÁLISE
O ministro Marco Aurélio foi além: toda a população brasileira é interessada, porque a eventual criação de mais dois estados implica na redistribuição do Fundo de Participação dos Estados, além de redução do peso político relativo de cada estado. Com efeito, o antigo Grão-Pará – que abrangia toda a vasta Bacia Amazônica e cuja posse, pelos portugueses da época colonial, assegurou ao Brasil nossa dimensão continental – é representativo da questão. Toda a sua população deve se manifestar porque o Estado seria mutilado; e a criação de novas unidades políticas afeta o equilíbrio federativo: haverá cerca de mais 20 senadores e deputados na porção Norte-Nordeste-Centro Oeste, reduzindo o peso do Sul e Sudeste.
Rafael de Lala,
e Grupo Integrado de Ações Federativas do Paraná
A presidente Dilma recusou-e a admitir o prosseguimento da faxina de demissões em órgãos do governo, afirmando que combate o malfeito, mas “essa pauta não é adequada para um governo. Isso (o Brasil) não é de fato a Roma antiga”. Dois governadores emendaram o assunto: o da Bahia, Jaques Wagner, da Bahia, do PT, declarou na semana que o combate à corrupção não deve ser agenda prioritária do governo Dilma Rousseff.
OS FATOS – II
Propondo um “ajuste de conduta” da presidente, Wagner sugeriu uma reavaliação dos resultados da atuação presidencial, porque “o governo não pode ficar à mercê do denuncismo nem fazer do combate à corrupção, bandeira de governo”. Para ele, o problema iniciado com o PR foi de forma: a presidente não chamou o partido para um dialogo anterior à ação. Para o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), a presidente Dilma tem que se apoiar no conjunto PT-PMDB para governar.
A ANÁLISE
A mesma avaliação do governador baiano já havia sido formulada, em termos menos explícitos, por outros hierarcas do grupamento no poder. A liderança atual se viu enredada num sistema – o presidencialismo de coalizão – que dá sinais de exaustão, remetendo às falhas de arquitetura política dos elaboradores da Constituição de 1988. Estes, preocupados em ajustar contas com o passado recente, se descuidaram de lançar bases realistas para a reforma das instituições, o que resultou em disfunções exteriorizadas no fenômeno da corrupção. A escala de demissões é saudada por certa parcela – que o ex-presidente FHC chama de “opinião publicada” – mas se adotada como rotina, inviabiliza o governo, segundo reconheceu a presidente – referindo-se à Roma antiga, em que poderosos de ontem eram no dia seguinte lançados aos leões do Coliseu.
2. REFORMA CONTROVERSA
OS FATOS
No Senado a Comissão Especial de Reforma Política concluiu suas votações, disciplinando o financiamento das campanhas de forma a manter o sistema misto atual público-privado (há recursos públicos via propaganda eletrônica e verbas do Fundo Partidário). Mas restringiu o funcionamento parlamentar e a propaganda partidária a legendas que elejam o mínimo de três deputados – espécie de clausula de desempenho. Na Câmara a proposta em andamento, relatada por Henrique Fontana (PT) é um sistema misto pelo qual o eleitor escolhe metade das vagas por voto direto e a outra metade por lista pré-ordenada.
ANÁLISE- I
O sistema misto proposto na Comissão da Câmara foi atacado por articulistas como o jornalista Elio Gaspari, para quem, além de a “viúva” pagar a conta das campanhas eleitorais, ela “confisca o direito da choldra de escolher nominalmente metade de seus candidatos a deputado federal, estadual e vereador, mutilando” o direito de escolha do cidadão. Isso porque a reforma proposta por Fontana “entrega metade das bancadas da Câmara e das Assembléias” a listas organizadas pelos caciques partidários.
ANÁLISE- II
Essa crítica deriva da alteração adotada pela nova Lei dos Partidos (Lei nº 9.096/2005), que retirou desses entes o caráter anterior de pessoa jurídica de direito público interno, remetendo-os à condição de pessoa jurídica de direito privado, sem fiscalização da Justiça Eleitoral nem controle da sociedade – favorecendo a eternização de caciques “donatários das legendas, as quais funcionam na maioria das vezes em regime de comissões provisórias. Situação contestada por esta FS, que nos subsídios oferecidos para a reforma, propôs expressamente a restauração do status de ente público para os partidos, por serem eles o canal de formação da vontade política via exclusividade na apresentação de candidaturas às eleições.
3. PELA FEDERAÇÃO
OS FATOS
Reunião realizada em Curitiba da União Nacional dos Legislativos Estaduais (Unale), sob a presidência do deputado Artagão de Mattos Leão Jr. (presidente em exercício da Assembléia Legislativa do Paraná, defendeu a revisão do pacto federativo para resgatar as prerrogativas dos Estados-membros e de seus órgãos de legislação. Artagão Junior, que retornava da Conferencia de Legislaturas Estaduais, realizado nos Estados Unidos, reclamou a recuperação da autonomia legislativa dos estados federados, para disporem sobre orçamentos públicos, tributação e áreas jurídicas setoriais, de forma a alargar a arquitetura política da Federação brasileira.
ANÁLISE
A cultura centralista brasileira foi herdada do modelo histórico lusitano: Portugal ao longo dos séculos teve que sustentar uma união cerrada em torno da Coroa por ter sua soberania permanentemente ameaçada pela proximidade do reino da Espanha. Com um território continental quase 90 vezes maior do que Portugal, o Brasil adotou a forma de República Federativa para facilitar a administração das necessidades diferentes de suas partes constitutivas. Mas a Carta de 1988 retrocedeu no tempo, ao recentralizar o país: 60% dos tributos cabem à União, restando 25% para os Estados e 15% para os Municípios.
4. FEIRÃO DO IMPOSTO
OS FATOS
O “Feirão do Imposto”, para demonstrar a carga tributária incidente sobre produtos e serviços em geral, será realizada no Paraná nos dias 16 e 17 de setembro próximo. A convite da equipe de organização da iniciativa, em Curitiba sob coordenação do Conselho dos Jovens Empresários da Associação Comercial do Paraná, o autor destes “Fatos”, jornalista Rafael de Lala, proferiu palestra no último dia 24, situando a questão no contexto histórico. O autor lembrou acontecimentos excepcionais (milagres) que marcaram a crônica brasileira, aduzindo esperar mais um milagre para o país competir no cenário global com sua carga média de 36,62% e uma arrecadação de impostos que, no ano, subirá a R$ 1,3 trilhão.
ANÁLISE
Entre as soluções possíveis para moderar esse apetite fiscal o Brasil precisa de reformas estruturais que ajustem o custo do Governo ao nível médio dos emergente; como a descentralização via federação (com redução do número de ministérios e órgãos, ensejadores de desvios e ineficiência) e de medidas pontuais. Entre estas foram apontadas a proibição de emissão de normas tributárias por MPs ou agentes infra-congressuais, porque só o Congresso tem legitimidade política para impor tributos aos cidadãos – no espírito da Magna Carta que baliza os regimes democráticos.
5. PARÁ, OUVIR TODOS
OS FATOS
Toda a população do Pará deverá participar do plebiscito que, em 11 de dezembro, vai dispor sobre a eventual divisão daquele Estado em três unidades federadas. A decisão é do Supremo Tribunal Federal, que rejeitou pedido para que a votação ocorresse apenas nas áreas interessadas em se separar para criação dos hipotéticos estados de Tapajós e Carajás. Por ampla maioria os ministros do STF entenderam que todos os eleitores paraenses serão diretamente afetados pela eventual divisão territorial, por suas implicações numa multiplicidade de interesses – políticos, econômicos e culturais.
ANÁLISE
O ministro Marco Aurélio foi além: toda a população brasileira é interessada, porque a eventual criação de mais dois estados implica na redistribuição do Fundo de Participação dos Estados, além de redução do peso político relativo de cada estado. Com efeito, o antigo Grão-Pará – que abrangia toda a vasta Bacia Amazônica e cuja posse, pelos portugueses da época colonial, assegurou ao Brasil nossa dimensão continental – é representativo da questão. Toda a sua população deve se manifestar porque o Estado seria mutilado; e a criação de novas unidades políticas afeta o equilíbrio federativo: haverá cerca de mais 20 senadores e deputados na porção Norte-Nordeste-Centro Oeste, reduzindo o peso do Sul e Sudeste.
Rafael de Lala,
P/ Coordenação da
Frente Suprapartidária do Paraná pela Democraciae Grupo Integrado de Ações Federativas do Paraná
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
FATOS POLITICOS RECENTES
1. ALCENI ASSUME
OS FATOS
O ex-ministro e ex-deputado federal Alceni Guerra assumiu a chefia do Escritório de Representação do Paraná em Brasília, participando de reunião com a Bancada Federal na última quarta-feira. Na ocasião foram discutidos assuntos como a liberação das emendas de bancada referentes ao orçamento vigente e formulação de propostas para a próxima lei orçamentária da União. Entre as pendências situa-se a questão da transferência de uma emenda coletiva destinando verba de R$ 35 milhões para a extensão da Linha Verde Sul no eixo da BR-116 (dos km 139 a 142), conectando Curitiba ao município de Fazenda Rio Grande.
ANÁLISE
A participação de Alceni – com sua reconhecida capacidade de articulação – poderá destravar essa emenda, que havia sido transposta para outros destinos pelo coordenador da Bancada, ocasionando protestos de parlamentares com base eleitoral na Região Metropolitana de Curitiba. Outro assunto a enfrentar: a baixa taxa de liberação de emendas paranaenses de origem parlamentar e, sobretudo, o escasso retorno de recursos da União ao Estado comparativamente à contribuição federativa do Paraná.
2. AÉCIO EMPLACA
OS FATOS
As Medidas Provisórias com força de lei, adotadas no regime legislativo brasileiro pela Constituição de 1988, terão disciplina mais rígida com a aprovação do parecer do senador Aécio Neves à proposta de emenda constitucional oferecida pelo presidente da Casa, José Sarney. A mudança altera os prazos de tramitação das MPs, que serão divididos entre a Câmara (por onde iniciam a tramitação) e o Senado, agora com mais prazo para examinar tais propostas. Outras alterações: as MPs só poderão tratar de um assunto específico e sua admissão está condicionada à aprovação das Comissões de constitucionalidade de cada Casa do Congresso.
ANÁLISE
A imprensa especializada dá a questão – ainda pendente de aprovação do plenário do Senado – como uma vitória da capacidade de articulação do senador Aécio Neves (PSDB-Minas), fortalecendo o Congresso. Embora transigindo em certos pontos da proposta, o representante mineiro conseguiu superar as objeções do Governo, que desejava manter a atual liberdade na apresentação de MPs; que além de tratar de assuntos corriqueiros, vinham recheadas de “contrabando”: matéria legislativa estranha ao seu corpo principal.
3. ONUS DA IDONEIDADE
OS FATOS
Em entrevista ao jornal “Gazeta do Povo” – a propósito das denúncias que atingiram seu sucessor na Pasta da Agricultura – o deputado federal e ex-ministro Reinhold Stephanes (PMDB do Paraná) confirmou ter sofrido desgastes dentro do Partido, por não aceitar indicações de pessoas sem perfil apropriado para ocupar cargos de destaque no Ministério. “Eu recebia as indicações, mas não aceitei porque não achava correto”, referiu.
ANÁLISE
Stephanes, que anteriormente ocupara a Pasta da Previdência e outros cargos públicos, tendo sido eleito seis vezes deputado federal – sempre com nota positiva – exterioriza as dificuldades de gestão no quadro político brasileiro, caracterizado pelo “presidencialismo de coalizão”. Nele o governante é levado a organizar amplos blocos de apoio partidário - em nome da chamada governabilidade -, mas que no limite, trazem para dentro da frente governista elementos de baixa idoneidade, ensejando episódios de malversação de recursos públicos.
4. INSATISFAÇÃO COM GOVERNO
OS FATOS
A insatisfação dos congressistas com o Governo da presidente Dilma Rousseff levou os deputados federais a paralisarem votações na 4ª.-feira. Entre os motivos para o desgaste no relacionamento Planalto/Legislativo estão o atraso na liberação de emendas parlamentares, a faxina em ministérios e, mais recentemente, a prisão de pessoas ligadas à Pasta do Turismo – além de dificuldades no trato das autoridades executivas com a classe política. Fatores potencializados com a forma como a Polícia Federal conduziu as prisões no Turismo, criticadas como midiáticas por deputados, dirigentes governamentais como o ex-deputado Geddel Lima e líderes políticos como o ex-ministro José Dirceu.
ANÁLISE
No boletim anterior notamos a diferença entre a rigidez do sistema bipartidário norte-americano (que desencadeou a recente crise do rebaixamento da nota de crédito dos EUA) e a flexibilidade do modelo brasileiro - pluripartidário com eleição proporcional em lista aberta e seu desdobramento: o presidencialismo de coalizão. Alertamos que nosso sistema também enfrenta restrições - turbulências da atual gestão. No caso, anuncia-se que lideres congressuais insatisfeitos querem “dar um susto” na presidente, aprovando medidas que desandem o orçamento. Pressões são aceitáveis, compondo o jogo da política; mas prejudicar a Nação num período de incertezas globais seria impatriótico, cabendo lembrar a lição do pensador Max Weber, sobre a ética da responsabilidade: o homem público precisa sempre ter em mente a conseqüência, provável e futura, de seus atos presentes.
5. EM CENA A REFORMA
OS FATOS
Estrategistas de grandes instituições internacionais – como o ex-consultor do Banco Mundial Barry Eichengreen - atribuíram a forte queda da Bolsa de Valores de S. Paulo a fatores como a dependência da exportação de “commodities”, estágio da economia interna e, também, à instabilidade registrada neste período inicial de gestão governamental. Essa turbulência foi mostrada na troca de quatro ministros (e agora, desestabilização de um quinto, o do Turismo).
ANÁLISE
O quadro deixa evidente o esgotamento do sistema de partidos políticos múltiplos, com eleição proporcional aberta; herança piorada do modelo político vigente na antiga metrópole – Portugal. Embora não existam sinais de prioridade das lideranças políticas (principalmente do Executivo Federal) para a Reforma Política, seria conveniente um aperfeiçoamento das instituições da nossa Democracia representativa para corrigir a agenda disfuncional brasileira. Porque, no limite, esse quadro pode frear ou até abortar as oportunidades de desenvolvimento ensejadas pelo cenário mundial.
Rafael de Lala,
P/ Coordenação da
Frente Suprapartidária do Paraná pela Democracia
e Grupo Integrado de Ações Federativas do Paraná
Contato: (41) 3026-0660 / 9167-9233 / 4102-6571 - api1934@gmail.com
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