sexta-feira, 31 de agosto de 2012

FATOS POLÍTICOS RECENTES EM ANÁLISE (31/08)


1. BÔNUS DEMOGRÁFICO
OS FATOS
Os estudos do Banco Mundial, conjugados com os levantamentos do IBGE sobre o último censo, mostram que a população brasileira atingirá seu ápice em 2020, a partir de quando a taxa de envelhecimento elevará o porcentual de idosos enquanto reduzirá o total de brasileiros em idade ativa. Tecnicamente, trata-se da “razão de dependência” que mede a parcela da população ativa em relação às crianças e adolescentes e ao pessoal de maior idade – isto é, os que são capazes de produzir ante os que dependem do conjunto da sociedade.
ANÁLISE
O Brasil desfruta, portanto, de um “bônus demográfico” de oito anos, durante os quais poderão ser definidas as possibilidades futuras do país: se aproveitarmos esse lapso de praticamente uma década para preparar bem os jovens de hoje haverá mais crescimento e garantia de recursos para prover as demandas da população pelo meio século adiante. Por isso, investir e insistir em educação de qualidade é um dos desafios propostos pelo político britânico que proferiu a frase acima.
2. NERI NO IPEA
OS FATOS
O governo anunciou que o economista Marcelo Neri vai ocupar a presidência do IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, ligado à Secretaria de Assuntos Estratégicos. O órgão se dedica a elaborar estudos de economia geral, a macroeconomia”, para subsidiar decisões governamentais relacionadas com o planejamento, as políticas para desenvolvimento e as iniciativas sociais do país, tendo dois escritórios principais: um no Rio e outro em Brasília.
ANÁLISE
Marcelo Neri vai suceder a Márcio Pochmann, um economista oriundo da Universidade de Campinas que sempre foi muito próximo do PT e do ex-presidente Lula. Mas enquanto Pochmann – que sai para concorrer à Prefeitura de Campinas – era da linha chamada heterodoxa que critica a orientação liberal na economia, Neri vem da Fundação Getúlio Vargas, cujo braço carioca é um santuário do liberalismo econômico. Mesmo assim, por ter dirigido o Centro de Pesquisas Sociais, ele se destacou ao conduzir estudos sobre a utilização de políticas públicas para redução da pobreza, como é o caso do “Bolsa-Família” e da ascensão de camadas populares para a “nova classe média”. Sua atuação, agora, será importante, para dar suporte ao esforço de enfrentar o desafio registrado acima: o aproveitamento da janela temporal para elevar o ritmo de crescimento de forma a superar o grau do Brasil como país emergente.
3. GREVISMO NEGATIVO
OS FATOS
A onda de greves do funcionalismo público que assolou o país e se arrasta desde maio – começando pelas universidades federais e se espraiando por instituições de serviço – afetou a população e prejudicou a economia do Brasil, mas parece estar em fase de refluxo, com a aceitação da proposta de reajuste escalonado formulada pelo governo. Durante as manifestações e como resposta social, várias decisões judiciais exigiram o retorno de parte dos grevistas ao serviço para manter atividades básicas – liberação de cargas, fornecimento de remédios e similares. Mesmo assim tratou-se de um paliativo, segundo principalmente as entidades empresariais. O incômodo causado ao setor produtivo foi tanto que a Federação das Indústrias do Paraná publicou manifesto, protestando contra as paralisações e reclamando urgente regulamentação da questão.
ANÁLISE
Criticado por suposta dificuldade em dialogar com o funcionalismo, o governo federal acabou sendo bem sucedido na estratégia de colocar os grevistas contra a parede, ao anunciar um prazo fatal para a aceitação das suas propostas: a data de terça-feira, dia 28, antevéspera do envio da proposta de orçamento anual para 2013 ao Congresso. As categorias que aceitaram o acordo serão beneficiadas com as parcelas anunciadas de reajuste, ficando as demais de fora de qualquer medida favorável. Doutro lado a crise atravessada pela Administração Dilma desencadeou uma corrida do Palácio do Planalto para a regulamentação do direito de greve dos servidores – até aqui em aberto na Constituição de 1988.
4. PORTO PRIORITÁRIO
OS FATOS
O estudo “Sul Competitivo” apresentado pelas Federações de Indústria da Região Sul, em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria, ao governo federal, prevê investimentos em infra-estrutura que montam a R4 15 bilhões. Destinam-se à correção dos gargalos logísticos na região, que melhoram a capacidade de movimentação de cargas e reduzem os custos em até 3,4 bilhões/ano. Elaborado por uma firma de consultoria contratada pelas entidades, o trabalho prevê 26 intervenções no Paraná – como a pavimentação da Estrada da Boiadeira até a divisa matogrossense em Porto Camargo e, principalmente, obras no porto de Paranaguá. O porto paranaense é considerado a chave para resolver o gargalo logístico na área e demandará investimentos nessa etapa, de R$ 1,5 bilhões
ANÁLISE
Desta vez o Paraná está agindo certo, ao atuar em conjunto com os demais estados da Região Sul para reforçar sua ainda escassa presença federativa (devida a uma série de fatores vinculados à sua História, como examinado na recente comemoração dos 159 anos de emancipação política). Mas é preciso mais: as obras elencadas para Paranaguá só contemplam melhorias pontuais (ampliação de pátio de triagem, dragagem para aprofundamento do canal, construção de armazéns graneleiros) e não a ampliação da zona de cais – fundamental nos próximos anos. Ademais, dadas as condições atuais, Paranaguá é um porto fundamental para a movimentação de cargas de exportação e ingresso de insumos da agricultura moderna no Centro-Sul brasileiro.
5. CORRIDA EM CURITIBA
A corrida eleitoral em Curitiba continua “embolada, com as candidaturas de Ratinho Junior e do prefeito Luciano Ducci empatadas em primeiro lugar; seguidas pelo ex-deputado Gustavo Fruet e, em quarto, do ex-prefeito Rafael Greca. Embora ainda indefinida, há tendência de avanço do prefeito Ducci – segundo o Datafolha. Já no terceiro lugar o ex-deputado Fruet luta para melhorar o desempenho: recebeu sábado passado, o suporte da ministra Gleisi Hoffmann, enquanto o deputado Ratinho ganhou o reforço do presidente local do PSC, engenheiro Borges dos Reis, que deixou um cargo federal em Brasília para ajudar seu correligionário. Por seu lado o prefeito Ducci teve o auxílio de vários membros do governo estadual que se licenciaram, entre os quais a primeira dama Fernanda Richa.
MISCELÂNEAS (I)
Em São Paulo o candidato Celso Russomanno também surpreendeu, ao avançar para o pódium, desbancando o ex-prefeito José Serra (que despencou, afetado pela rejeição ao seu nome e péssima avaliação do seu apoiador, prefeito Gilberto Kassab). A senadora Marta Suplicy finalmente se juntou à campanha do ex-ministro Fernando Haddad, que avançou na disputa da prefeitura paulistana pelo PT =/= Mas a ênfase do ex-presidente Lula pela candidatura do senador Humberto Costa no Recife esfriou suas relações com o governador pernambucano Eduardo Campos (cujo candidato emparelhou com o senador petista) =/= Julgamento do “mensalão” ganhou ritmo no Supremo, com os ministros abandonando exposição de teses doutrinárias para agilizar seus votos: a primeira rodada foi marcada pelo voto de despedida do ministro Cezar Peluso.
MISCELÂNEAS (II)
Embora anunciando cautela doravante, o Banco Central baixou novamente a taxa básica de juros, a Selic, para 7,5% =/= E o governo, reconhecendo que a atividade econômica ainda carece de estímulos, manteve reduzido o IPI dos carros e outros bens de consumo durável =/=Comissão mista do Congresso obteve consenso para aprovar o novo Código Florestal =/= E a presidente Dilma sancionou a polêmica lei que reserva metade das vagas nas universidades federais para cotistas sociais e por origem racial.
Frase:
“Cada país tem seu desafio. O Brasil precisa realizar mudanças para continuar crescendo”.
                                               Tony Blair, ex-premier britânico, durante visita.
AGENDA
Semana da Pátria, de 1º a 7 de setembro:
Dia 3, Conferência Magna da Independência, no auditório do MON (Museu do Olho), pelo príncipe D. Bertrand de Orleans e Bragança.
Dia 4, no campus Tiradentes do Centro Universitário Uninter, Mesa Redonda sobre: “A  independência, hoje”.
Rafael de Lala,
Presidente da Associação Paranaense de Imprensa – API
Coordenação da Frente Suprapartidária do Paraná pela Democracia
e Grupo Integrado de Ações Federativas do Paraná

E-mail: api1934@gmail.com Twitter: @Apimprensa
Contato:     (41) 3026-0660 / 3408-4531/ 9167-9233
Rua Nicarágua, 1079 – Bacacheri – Curitiba/PR

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Vídeo promocional da 22 ª Feira da Louça de Campo Largo / PR.


As indústrias do Polo Cerâmico da “Capital da Louça” Campo Largo, realizam de 5 a 16 de setembro, no Ginásio da Rondinha – BR 277 – KM 20, a 22ª edição da Feira Nacional da Louça e 13ª Feira de Decoração, Artesanato e Produtos para o Lar. A mostra é uma organização do Sindilouça/PR e do APL-Arranjo Produtivo Local da Louça, conta com o patrocínio da Prefeitura Municipal de Campo Largo, FIEP – Federação das Indústrias do Paraná, Fecomércio – Federação do Comércio do Paraná e Eletrobras, Compagas, Caixa Econômica Federal, também recebe o apoio da Incepa e Cocel.
A Mostra
Com 40 expositores, a mostra apresenta aos visitantes a produção e os últimos lançamentos das indústrias de porcelana, cerâmicas, pisos e revestimentos, além de artesanatos e utensílios para o lar. Como diferencial de sucesso da mostra, os produtos são ofertados a preços de fábrica aos visitantes que poderão encontrar jogos de jantar e café de porcelanas, grés e cerâmicas, além de peças de decoração. As peças de reposição e a famosa ponta de estoque são sucesso em todas as edições da feira. A estimativa da comissão organizadora do evento é de receber em torno de 60.000 visitantes, entre turistas e moradores da região metropolitana de Curitiba

Fonte: Sindilouça/PR

“CAPITAL DA LOUÇA” REALIZA A 22ª FEIRA DA LOUÇA & 13ª FEIRA DE DECORAÇÃO E ARTESANATO






Divulgação: Germer Porcelanas
As indústrias do Polo Cerâmico da “Capital da Louça” Campo Largo, realizam de 5 a 16 de setembro, no Ginásio da Rondinha – BR 277 – KM 20, a 22ª edição da Feira Nacional da Louça e 13ª Feira de Decoração, Artesanato e Produtos para o Lar. A mostra é uma organização do Sindilouça/PR e do APL-Arranjo Produtivo Local da Louça, conta com o patrocínio da Prefeitura Municipal de Campo Largo, FIEP – Federação das Indústrias do Paraná, Fecomércio – Federação do Comércio do Paraná e Eletrobras, Compagas, Caixa Econômica Federal, também recebe o apoio da Incepa e Cocel.
A Mostra

Porcelanas Grejj Graus leva para Feira, toda linha licenciada de brindes do Atlético Paranaense e Paraná Clube.
Com 40 expositores, a mostra apresenta aos visitantes a produção e os últimos lançamentos das indústrias de porcelana, cerâmicas, pisos e revestimentos, além de artesanatos e utensílios para o lar. Como diferencial de sucesso da mostra, os produtos são ofertados a preços de fábrica aos visitantes que poderão encontrar jogos de jantar e café de porcelanas, grés e cerâmicas, além de peças de decoração. As peças de reposição e a famosa ponta de estoque são sucesso em todas as edições da feira. A estimativa da comissão organizadora do evento é de receber em torno de 60.000 visitantes, entre turistas e moradores da região metropolitana de Curitiba.
Economia e Geração de Empregos
A cadeia produtiva da louça gera 14 mil empregos diretos e indiretos através das 35 empresas que formam do polo-cerâmico de Campo Largo.  A base da economia do município gira em torno das indústrias cerâmicas, o setor é responsável por mais de 50% da arrecadação de ICMS do município, consomem 51% da energia distribuída pela Cocel (distribuidora do município), consomem em torno de 100 mil metros cúbicos de gás natural diariamente.  Estes números torna o polo-cerâmico de Campo Largo, líder nacional em produção do setor, as indústrias instaladas fabricam 90% das porcelanas brancas de mesa nacional, 83% das porcelanas da América Latina, 40% das cerâmicas de mesa nacional, 40% das cerâmicas para eletromecânica e ainda 14 milhões de metros quadrados de pisos e revestimentos ao ano.
Produção e exportação
A produção anual estimada do segmento chega a 150 milhões de peças, deste total, 25% a 40% são exportados para os mercados da Europa, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Caribe, México e Mercosul.  A louça produzida pelas indústrias campolarguenses é artesanal e isto lhe confere beleza e qualidade, com o devido reconhecimento mundial.
Serviço:
22ª Feira Nacional da Louça e 13ª Feira de Decoração, Artesanato e Produtos para o Lar
Abertura: Dia 05 de setembro
Local: Ginásio da Rondinha – BR 277 – KM 20 (ao lado da Igreja São Sebastião)
Valor da entrada: 3,00 Reais
Entrada livre: Idosos (acima de 60) e crianças até 12 anos.
Horários: Sábados/Domingos e Feriados:  das 10 às 22 horas
Dias úteis: das 14 às 22 horas
Praça de Alimentação: área externa coberta com lanchonetes de comidas típicas
Estacionamento livre

Assessoria de Comunicação da Feira da Louça
Antonio Moroz
Jornalista responsável MTB/1046
Fone:     41-9625-4294
Twitter: @FeiradaLouca
E-mail:  morozassessoria@gmail.com
Fonte: Moroz Comunicação

domingo, 19 de agosto de 2012

FATOS POLÍTICOS RECENTES EM ANÁLISE


1. VEZ DA INFRA-ESTRUTURA

OS FATOS
Finalmente o governo federal anunciou seu programa de reativação da infra-estrutura logística, envolvendo a concessão de rodovias e ferrovias para a iniciativa privada. Serão 7.500 km de rodovias a construir ou duplicar e 10.000 de ferrovias, nos primeiros cinco anos de vigência do programa, totalizando R$ 80 bilhões. Como os prazos de concessão se estenderão por 30 anos a meta é alcançar uma aplicação de 133 bilhões de reais; o que representa um impulso adicional de 0,5% nas taxa de investimento bruto, capaz de sustentar a expansão do PIB em 4,5% a 5%, segundo a presidente Dilma.
ANÁLISE (I)
Mas o benefício principal da nova rodada de transferências de obras – que a presidente chamou de parcerias com o setor privado – está na elevação da eficiência produtiva, melhorando a competitividade do Brasil diante do conjunto econômico mundial. Aliada a esforços anunciados para breve, em portos e aeroportos, a iniciativa supera gargalos de logística – transporte de cargas brutas por distâncias longas, que mina a capacidade de o Brasil competir em igualdade de condições, reduzindo o ritmo potencial de desenvolvimento. A presidente alinhou outro benefício dos projetos: a manutenção do emprego, numa fase em que o setor de construção de habitações entre em fase de desaceleração após esgotado o “boom” inicial da oferta de novas unidades.
ANÁLISE (II)
O novo pacote foi recebido com certo ceticismo por parte de entidades, especialistas e da imprensa – além de criticado pelas oposições políticas. Todos ficaram “com um pé atrás” devido às resistências da burocracia, força ideológica e lentidão no ritmo dos PACs anteriores. Porém, a nosso ver, não é o caso: a presidente da República tem se rendido ao pragmatismo da realidade, que exige respostas dos governos para enfrentar a crise que se arrasta nos países centrais. Mais, o Brasil funciona por ciclos históricos que se alternam e, após um período de ênfase na dimensão social, agora chegou a vez das realizações econômicas de sentido material. A censurar: a ausência de consulta ao Paraná nos projetos estruturais anunciados.
2. VAMOS À ESCOLA
OS FATOS
Os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) mostraram ligeira melhoria na medição entre 2009/2011. O levantamento  feito pelo Ministério da Educação assinala que no primeiro ciclo do ensino fundamental (escolarização do primeiro ao 5º ano) o avanço foi de 0,4%, permitindo ao país alcançar a nota “5”. Nos anos finais (até 9ª. Série) e ensino médio a progressão foi mais lenta, porém positiva. No Brasil como um todo as escolas privadas mais os colégios de aplicação dos militares se destacaram ante a rede pública geral.
ANÁLISE
Os dados já resultaram em mudanças, com o MEC anunciando que vai conduzir a fusão da carga de disciplinas escolares em quatro áreas básicas, facilitando a aprendizagem. De fato, a pletora de matérias que a cada ano os administradores públicos lançavam sobre o ombro dos estudantes dificultava o foco no que é básico: o conhecimento da linguagem, das matemáticas e de algo das ciências da natureza. Ainda, o ministro Aloísio Mercadante – que só recentemente entrou no cargo – propôs-se a ampliar as escolas integrais, reconhecendo que um turno escolar de apenas 4 horas não é suficiente nos dias atuais.
3. SOBERANIA MANTIDA
OS FATOS
A marcha do julgamento da Ação Penal nº. 470 – o “mensalão” – entrou na segunda fase no Supremo Tribunal Federal. Após a apresentação da defesa oral pelos advogados dos denunciados passou-se ao julgamento propriamente dito, com o exame das questões preliminares do processo. Ainda, no primeiro dia de emissão de votos o relator Joaquim Barbosa já decidiu pela condenação de um deputado, João Paulo Cunha e de Marcos Valério e seus sócios na agência mineira denunciada por desviar recursos. O ritmo permite pressupor que o feito será concluído em tempo de aproveitar o voto do ministro César Peluso, que se aposenta no início de setembro.  E ainda, que o caso não adentrará as eleições municipais, cujo primeiro turno ocorre no dia 7 de outubro.
ANÁLISE
Nas preliminares os defensores dos réus lançaram todas as objeções possíveis para retardar o processo ou excluir seus clientes, inclusive alegando a suspeição do relator, tentando arrolar o ex-presidente Lula como beneficiário dos “malfeitos” denunciados, etc. Inclusive tentou-se paralisar o processo, a pretexto de solicitar pronunciamento da Comissão Interamericana de Defesa, um órgão da OEA. Afastando esse questionamento preliminar da defesa, os ministros decidiram que o julgamento não será paralisado de forma alguma, porque remeter o caso para esse “órgão político” (como classificou o ministro Joaquim Barbosa) configuraria uma violação da soberania do Estado brasileiro. A propósito, já é tempo de os governantes e a opinião pública rechaçarem tentativas de comissões externas, ONGs e similares do exterior – sem legitimidade nem mandato para interferir nos assuntos nacionais.
MISCELÂNEAS (I)
Europeus ainda continuam com dificuldade para superar a conjuntura desfavorável; e os americanos patinam para recuperar a atividade econômica. Para ambos, o ano de 2013 está perdido =/= Crise humanitária sem precedentes na Síria, com a ONU paralisada pela divergência entre potencias. Enquanto isso os países da Primavera Árabe se livraram de ditaduras para cair no domínio de fundamentalismos de raiz religiosa =/= Equipes paranaenses já estão no Paraguai, fazendo campanha para os três grupos em disputa para as eleições presidenciais de maio. Maior chance está com o presidente interino, Federico Franco =/= Inaceitável posição do Reino Unido, de violar embaixada do Equador para prender o dissidente Assange, do Wikileaks.
MISCELÂNEAS (II)
O governo iniciou negociações, para valer, com os representantes do funcionalismo federal, em greve por reajustes salariais. A hora é oportuna, porque a sociedade está incomodada com as paralisações e cobra providencias =/= Concessões públicas anunciadas no pacotão da semana precisam ser mais efetivas do que as anteriores: as empresas que venceram os certames anteriores empacaram nas obras, como as do conjunto BR-101,376,116 que servem o Paraná =/= Índios são apenas 0,47% da população do país mas ocupam 12,5% do território, revela o IBGE. Mostrando que, em vez da criação de reservas, o importante é torná-las efetivas para esse segmento étnico =/= IDEB melhora mas generalizar cotas nas universidades vai degradá-las ao nível do SUS. Servindo apenas aos pobres, “adeus melhorias”.
MISCELÂNEAS (III)
Campanha municipal em Curitiba está distribuída entre três postulantes principais: Luciano Ducci, à frente no IBOPE e segundo no Datafolha; Ratinho Junior, primeiro no Datafolha e terceiro no IBOPE e Gustavo Fruet, empatado com os anteriores =/= Em São Paulo a presença, no topo, do candidato Celso Russomano, quebra a polarização entre o PSDB (José Serra) e o PT (Fernando Haddad) =/=
Rafael de Lala,
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terça-feira, 7 de agosto de 2012

22ª FEIRA DA LOUÇA DE CAMPO LARGO E 13ª FEIRA DE DECORAÇÃO E ARTESANATO


As indústrias do Polo Cerâmico da “Capital da Louça” Campo Largo, realizam de 5 a 16 de setembro, no Ginásio da Rondinha – BR 277 – KM 20, a 22ª edição da Feira Nacional da Louça e 13ª Feira de Decoração, Artesanato e Produtos para o Lar. A mostra é uma organização do Sindilouça/PR e do APL-Arranjo Produtivo Local da Louça, conta com o patrocínio da Prefeitura Municipal de Campo Largo, FIEP – Federação das Indústrias do Paraná, Fecomércio – Federação do Comércio do Paraná, Eletrobras, Compagas e Caixa Econômica Federal, também recebe o apoio da Incepa e Cocel.

A Mostra
Com 40 expositores, a mostra apresenta aos visitantes a produção e os últimos lançamentos das indústrias de porcelana, cerâmicas, pisos e revestimentos, artesanatos e utensílios para o lar. Como diferencial de sucesso da mostra, os produtos são ofertados a preços de fábrica aos visitantes que poderão encontrar jogos de jantar e café de porcelanas, grés e cerâmicas, além de peças de decoração. As peças de reposição e a famosa ponta de estoque são sucesso em todas as edições da feira. A estimativa da comissão organizadora do evento é de receber em torno de 60.000 visitantes, entre turistas e moradores da região metropolitana de Curitiba.

Economia e Geração de Empregos
A cadeia produtiva da louça gera 14 mil empregos diretos e indiretos, através das 35 empresas que formam do polo-cerâmico de Campo Largo.  A economia do município gira em torno das indústrias cerâmicas, o setor é responsável por mais de 50% da arrecadação de ICMS do município, consomem 51% da energia distribuída pela Cocel (distribuidora do município), consomem em torno de 100 mil metros cúbicos de gás natural diariamente.  Estes números fazem do polo-cerâmico de Campo Largo, líder nacional em produção, fabrica 90% das porcelanas brancas de mesa nacional, 83% das porcelanas da América Latina, 40% das cerâmicas de mesa nacional, 40% das cerâmicas para eletromecânica e ainda 14 milhões de metros quadrados de pisos e revestimentos ao ano.

Produção e exportação
 A produção anual estimada do segmento chega a 150 milhões de peças, deste total, 25% a 40% são exportados para os mercados da Europa, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Caribe, México e Mercosul.  A louça produzida pelas indústrias campolarguense é artesanal e isto lhe confere beleza e qualidade com o devido reconhecimento mundial.

Serviço:
22ª edição da Feira Nacional da Louça e 13ª Feira de Decoração, Artesanato e Produtos para o Lar

Abertura: Dia 05 de setembro 
Local: Ginásio da Rondinha – BR 277 – KM 20 (ao lado da Igreja São Sebastião)
Valor da entrada: 3,00 Reais
Entrada livre: Idosos (acima de 60) e crianças até 12 anos.
Horários: Sábados/Domingos e Feriados:  das 10 às 22 horas
Dias úteis: das 14 às 22 horas
Praça de Alimentação: lanchonetes com comidas típicas
Condução: Linha Curitiba /Campo Largo
Pontos: Rua Fernando Moreira c/ Visconde de Nacar ou Emiliano Perneta c/ Visconde de Nacar.

Assessoria de Comunicação da Feira da Louça

Antonio Moroz
Jornalista responsável MTB/1046
Fone:  41-9625-4294
Twitter: @FeiradaLouca

Fonte:  Moroz Assessoria