quinta-feira, 31 de março de 2011

Mantida decisão que isentou jornalista de indenização por dano moral a desembargador

Em processo de relatoria do ministro Celso de Mello, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou provimento a agravo regimental em Agravo de Instrumento (AI 705630) que pretendia levar o STF a rever decisão que absolveu o jornalista Cláudio Humberto de Oliveira Rosa e Silva do pagamento de indenização por danos morais ao desembargador aposentado Francisco José Rodrigues de Oliveira, de Santa Catarina.
O agravo questionava despacho do ministro Celso de Mello que, em junho de 2010, julgou improcedente ação indenizatória proposta pelo desembargador na Justiça Estadual catarinense. A origem foi uma nota publicada pelo jornalista segundo a qual o desembargador teria, em menos de 12 horas, reintegrado seis vereadores do município de Barra Velha após votar contra no mesmo processo. “O povão apelidou o caso de ‘Anaconda de Santa Catarina’”, dizia a nota. Para a defesa do desembargador, a alusão à operação da Polícia Federal que, em 2003, revelou atividades ilícitas na Justiça Federal de São Paulo, “ofende e desmoraliza a honra do agravante, procurando associá-lo ao escândalo Rocha Matos, de repercussão nacional”.
No voto em que manteve o entendimento anterior – e confirmado à unanimidade pelos ministros da Segunda Turma –, Celso de Mello afirma que o conteúdo da nota, “longe de evidenciar prática ilícita contra a honra subjetiva do suposto ofendido”, foi, na realidade, o exercício concreto da liberdade de expressão. “No contexto de uma sociedade fundada em bases democráticas, mostra-se intolerável a repressão estatal ao pensamento, ainda mais quando a crítica – por mais dura que seja – revele-se inspirada pelo interesse coletivo e decorra da prática legítima de uma liberdade pública de extração eminentemente constitucional”, afirmou.
O ministro explicou que a liberdade de imprensa compreende, dentre outras prerrogativas, o direito de informar, de buscar a informação, de opinar e de criticar. A crítica jornalística, portanto, é direito garantido na Constituição e plenamente aceitável contra aqueles que exercem funções públicas. “O interesse social, que legitima o direito de criticar, sobrepõe-se a eventuais suscetibilidades que possam revelar as pessoas públicas”, afirma.
O relator acentuou que a publicação de matéria jornalística com observações mordazes ou irônicas, ou opiniões “em tom de crítica severa, dura ou, até, impiedosa”, especialmente se dirigidas a figuras públicas, não caracteriza hipótese de responsabilidade civil. “O direito de crítica encontra suporte legitimador no pluralismo político, que representa um dos fundamentos em que se apóia, constitucionalmente, o próprio Estado Democrático de Direito”, concluiu.
O agravo foi provido apenas parcialmente, na parte relativa à inversão do ônus da sucumbência.

Fonte: Imprensa Supremo Tribunal Federal

sexta-feira, 25 de março de 2011

DILMA: EM BUSCA DE FATORES DE CRESCIMENTO PARA O BRASIL

API - Associação Paranaense de Imprensa

Fundada em 31 de Outubro de 1934

Utilidade pública estadual



DILMA: EM BUSCA DE FATORES DE CRESCIMENTO PARA O BRASIL


Presidente mira modelo que deu certo nos Estados Unidos =/= Haverá concessões de aeroportos, portos e rodovias =/= Para Dilma, não há incompatibilidade em combater a inflação e crescer =/= Pobreza vai ser atacada, mas com portas de saída =/= Menção à BR-163, rodovia que traz carga de MS ao Paraná. 


Em sua primeira entrevista a um jornal brasileiro, concedida ao “Valor Econômico”, após analisar aspectos da conjuntura, a presidente Dilma Rousseff comparou o Brasil aos Estados Unidos, destacando os fatores internos – ditos, endógenos, no jargão econômico – que a seu ver influenciaram o ciclo de crescimento daquele país. Para Dilma podemos examinar a aplicação desse modelo aqui, aproveitando o que deu certo, sem perder de vista nossas características e realidades (entre as quais a correção das desigualdades sociais ainda existentes). 
Entre tais condições, similares para ambos os países, a presidente registrou que os Estados Unidos se beneficiaram de:

1 – território continental, com riquezas naturais (recursos potenciais)

2 – população de escala e dotada de vontade de realizar (ativa)

3 - cultura nacional que valorizou a disseminação da educação,  resultando numa força de trabalho preparada e dotada de capacidade de inovação, o que gerou empresas e produtos competitivos no mercado internacional.

Segundo ela, o Brasil possui ou pode desenvolver tais fatores, para manter um crescimento sustentado, (que, aliás, haviam sido propostos pelo economista austríaco Joseph Schumpeter, entre outros).

Por que, o país

- Tb. possui em seu território continental uma dotação abundante de recursos naturais alguns já em exploração (energia a partir de fontes renováveis, como água para mover usinas hidrelétricas, e produção de biocombustiveis, além de minérios e ter descoberto mais petróleo – o pré-sal); e é uma potencia agroalimentar de escala;

- Encontra-se em transição para uma base industrial diversificada

- Entrou na etapa em que a população desperta e passa a incorporar padrões do mercado, o que acelera o crescimento.


Síntese: Rafael de Lala, jornalista, presidente da Associação Paranaense de Imprensa.

Fonte: Dilma Rousseff, entrevista ao Jornal Valor, em 17Mar11, Pag. A6 e A7

Reforma política – Posições do Paraná

API - ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE IMPRENSA

Fundada em 31 de Outubro de 1934

FRENTE SUPRAPARTIDÁRIA DO PARANÁ PELA DEMOCRACIA

A sociedade mobilizada na ação política




Ref. Reforma política – Posições do Paraná

Em 25mar11

REFORMA POLITICA:
PARANAENSES APÓIAM VOTO DISTRITAL,
PARTIDOS PÚBLICOS E FIM DAS COLIGAÇÕES


     Entidades paranaenses que acompanham a reforma política manifestaram apoio à adoção do voto distrital misto, retorno da natureza jurídica de direito público para os partidos, comparecimento facultativo às eleições e ampliação da participação feminina, entre outros temas sob debate no Congresso. Em mensagem enviada ao senador Francisco Dornelles, presidente da Comissão especial do Senado sobre o tema, também expressaram apoio ao fim das coligações, já aprovada naquele órgão. A manifestação foi subscrita pela Associação Paranaense de Imprensa, Fórum das Entidades Paranaenses pela Democracia e Frente Suprapartidária do Paraná pela Democracia, que organizaram um grupo de discussão a respeito, em funcionamento desde fevereiro último.
          O expediente também será enviado aos deputados Sandro Alex e Rosane Ferreira, parlamentares do Paraná que comissão similar da Câmara dos Deputados, e mais ao senador Roberto Requião, que representa a bancada paranaense na comissão do Senado sobre reforma política; além de outros congressistas.

          Eventos e posições

          A proposta do voto distrital misto já foi defendida em debate anterior, realizado na Assembléia Legislativa, sob coordenação do Movimento Pró-Paraná, com apoio de várias entidades e do Legislativo Estadual, quando foi discutido projeto a respeito pelo ex-deputado federal Gilberto Rezende de Carvalho. A escolha do sistema eleitoral – se proporcional aberto, como atualmente; com lista fechada, ou voto distrital – está empatada na Comissão do Senado, que vai decidir por um modelo nas próximas reuniões.
          No evento realizado no início do mês no plenarinho da Assembleia, ainda, o advogado eleitoral e ex-magistrado Olivar Coneglian formulou sugestão de descoincidência das eleições, notadamente no âmbito municipal. A mudança afastaria a pressão atualmente observada sobre os administradores públicos, forçados pelo calendário eleitoral a suspender projetos e obras a cada biênio, sendo a tese encampada pela Frente Suprapartidária.
          O caráter público dos partidos políticos deve ser restaurado para consolidar seu papel no interesse do regime democrático e a autenticidade do sistema representativo – defende o advogado Lineu Thomass, seu propositor junto à entidade. Nessa linha a professora Maria Thereza Cunha levou a Brasília proposta apoiada pela Frente para ampliar a participação da mulher nos órgãos partidários e também na reserva de vagas parlamentares.
          A Frente Suprapartidária do Paraná também enviou ao Congresso subsídio no sentido de tornar facultativo o voto nas eleições, considerando que esse direito político não deve constranger o cidadão como ocorre com a atual obrigatoriedade de comparecimento; só se alistariam e votariam os cidadãos conscientes da importância de sua contribuição para a legitimação da democracia como forma de organização da sociedade.

      
    
Fonte: Rafael de Lala, 9969-4857 e Vagner de Lara, fone 4102-6571; jornalistas.

segunda-feira, 14 de março de 2011

API convoca reunião de Diretoria e Conselhos

API - Associação Paranaense de Imprensa

Fundada em 31 de Outubro de 1934

Utilidade pública estadual


Reunião: Diretoria e Conselho

A Associação Paranaense de Imprensa convida para Reunião, cf. a seguir:

Dia: 18 de março de 11 - Sexta-feira.
Hora: 10h
Local: Sede API – Rua José Loureiro 464, Sala 44 – Centro.

PAUTA:

1.    Nova sede / campanha de filiações
2.    Planejamento anual
3.    Semana da Comunicação Social
4.    Outros assuntos.

Atenciosamente,

Rafael de Lala, jornalista,
Presidente da Associação Paranaense de Imprensa

Contatos: (41) 9167-9233 / 4102-6571 - api1934@gmail.com