sexta-feira, 30 de setembro de 2011

FATOS POLITICOS RECENTES - 30 SETEMBRO 2011

1. PSD, ENFIM REGISTRADO


OS FATOS
Liderado pelo prefeito de S. Paulo, Gilberto Kassab, o novo Partido Social Democrático conseguiu seu registro na Justiça Eleitoral. Mesmo com objeção da Procuradoria quanto à insuficiência do número de eleitores para endossar o pedido, a maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral considerou superada essa restrição, atribuindo ao novo partido o montante de 510 mil apoiamentos. O 28º partido nacional é a única agremiação criada nos últimos anos – feito que poderá alçar o prefeito paulistano, seu idealizador, como nova estrela no cenário político brasileiro.

ANÁLISE
Como previmos no boletim anterior, o registro do PSD foi obtido com rapidez por contar com a simpatia do Palácio do Planalto: vem reforçar a “base” do governo e reduzir forças da oposição, surgindo como alternativa a políticos que, oriundos de partidos situados fora da composição de forças que levaram ao atual governo federal, desejavam se aproximar do pólo de poder – a começar pelo próprio Kassab. Que pelo menos agora diz a quem vem: definiu-se como “partido de centro”, defende valores da classe média – na orfandade nos últimos tempos – e propôs uma Constituinte exclusiva para modernizar teses passadistas da Constituição “cidadã” de 1988.

2. AÉCIO ATACA INFLAÇÃO

OS FATOS
Em seu artigo semanal num jornal de circulação nacional, o senador Aécio Neves escreveu um forte ataque contra as políticas conduzidas pelo atual governo, que tenderiam a acelerar a inflação. A taxa, medida pelo IPCA, subiu para 7,37% nos últimos doze meses; sendo maior para itens básicos (alimentos, mais 10,3%; alimentação fora de casa, 11,5%). Para evitar o que ele classifica de “o tributo mais injusto a que uma sociedade pode se submeter”, o político mineiro assinala que a redução da taxa de juros “só faria sentido se acompanhada de um esforço fiscal restritivo – que infelizmente não aconteceu até agora”.

ANÁLISE
A preocupação do jovem político mineiro – alternativa das oposições para a candidatura presidencial em 2014 –, é justificada. Para Aécio o governo estaria retornando “a práticas voluntaristas que, ao cabo, acabam penalizando os mais pobres, além de emperrar o crescimento”. A crítica deve ser endereçada principalmente ao governo anterior, que ampliou os gastos públicos, alegadamente para enfrentar a crise de 2008/9 e, depois, aproveitou a maré para vencer a eleição de 2010. Com esse e outros posicionamentos, Aécio Neves começa a se movimentar para ocupar o espaço de articulações que possa credenciá-lo à corrida presidencial.

3. BETO, CERTO

OS FATOS
Na apresentação das contas estaduais referentes ao período maio-agosto deste ano, feita perante a Assembléia Legislativa, o secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, foi confrontado pelo líder da oposição, deputado Enio Verri, por ter feito cortes em investimentos e despesas de custeio visando fazer “caixa para gastar no ano que vem em projetos de impacto eleitoral”. Hauly se defendeu, explicando que além de o governo estar começando a deslanchar, “mais investimentos não foram feitos em razão da herança de gastos do período anterior”.
ANÁLISE
De fato, toda administração iniciante demora um certo tempo para engrenar, na área federal, nos estados e municípios; não sendo razoável esperar que um governo novo já chegue operando a pleno vapor. No caso do Paraná, ainda, os novos líderes primeiro tiveram que conhecer a realidade das finanças públicas, em que despesas com pessoal – da ordem de 62% - ultrapassavam o teto previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal; além de outros compromissos.
4. RECURSOS FEDERAIS

OS FATOS
A propósito, o governador Beto Richa deu seqüência à aproximação entre o Governo Estadual e a Bancada Federal pelo Paraná, reunindo-se com nossos parlamentares no Palácio das Araucárias, para apresentar um lote de pedidos destinados a engordar o orçamento federal destinado ao Estado. Pela demanda, além dos R$ 720 milhões previstos na proposta orçamentária enviada pela União ao Congresso, seriam acrescidos mais 681 milhões em projetos de infra-estrutura e serviços públicos.
ANALISE
Se todos os pedidos oferecidos pelo Governo Estadual forem incluídos no orçamento federal para 2012, o Paraná receberá da União – a titulo de repasses não obrigatórios – o montante de R$ 1,4 bilhão – subindo de posição relativa entre as unidades federadas (da penúltima para a 15ª posição) beneficiadas com verbas repassadas. Mesmo assim, essa distribuição tem distorção, em que a centralização de tributos penaliza os estados produtores em favor de outros, beneficiados por critérios políticos. A titulo de comparação, só para o Estado de Mato Grosso um tal “Fundo Constitucional do Centro-Oeste” - criado pela Constituição “cidadã” – destina R$ 15 bilhões (bilhões mesmo), para investimentos privados com juros subsidiados, carência de cinco anos e pagamento em até 20 anos.

5. GUSTAVO DEFINIDO

OS FATOS
O ex-deputado Gustavo Fruet anunciou, no meio da semana, sua opção pelo PDT como novo partido pelo qual pretende concorrer à Prefeitura de Curitiba em 2012. Com essa decisão - prevista desde julho quando se desligou do antigo ninho tucano -, o jovem prócer político confirma as notícias de realinhamento das forças dominantes na cena curitibana. Ao anunciar o novo passo, Fruet deu a entender que fará uma composição com o PT e outras legendas para disputar a cadeira atualmente ocupada por Luciano Ducci.

ANÁLISE
A definição de Gustavo Fruet desfaz a unidade de um grupo político que ocupa o poder municipal há pelo menos três gestões. Com isso, a eleição de Curitiba ficará polarizada entre duas forças principais: do lado do prefeito Ducci, pelo PSB; o governador Beto Richa e legendas menores coligadas. Pela frente liderada por Fruet (PDT) deverão se apresentar entre outros, o PT, partidos de esquerda de menor dimensão e, possivelmente no segundo turno, o PMDB – isto é, um arco de oposicionistas locais e situacionistas nacionais.

Rafael de Lala,
P/ Coordenação da
Frente Suprapartidária do Paraná pela Democracia
e Grupo Integrado de Ações Federativas do Paraná

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

AVISO DE PAUTA - XVII SEMANA DE HISTÓRIA

SEMANA DE HISTÓRIA ABORDA TRÊS ACONTECIMENTOS IMPARES


A XVII Semana de História, realização da Academia Paranaense de Letras e Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, vai abordar neste ano três acontecimentos ímpares da História do Brasil, que até hoje influenciam nosso país: a Abdicação de D. Pedro I em 1831; a Constituição Republicana de 1891 e a Transição Política derivada da Renúncia de Jânio Quadros em 1961. O evento será realizado a partir do dia 20, terça-feira, estendendo-se até 22, no auditório da Secretaria de Estado da Cultura, em Curitiba, com inscrições livres.

O primeiro painel, no dia 20, registra os 180 anos da Abdicação de D. Pedro I, ocorrida em 1831 e terá por palestrante o jornalista, escritor e acadêmico Laurentino Gomes (autor de livros de sucesso sobre o Brasil).

No dia 21, o tema “Constituição Republicana de 1891”, marcando os 120 anos desse evento, será apresentado pela advogada Rogéria Fagundes Dottti, ex-presidente do Instituto dos Advogados do Paraná.

No dia 22, quinta-feira, será apresentado o painel “Crise Política de 1961 (que registra 50 anos), tendo como palestrante o acadêmico, escritor e ex-deputado federal Léo de Almeida Neves.

Os interessados poderão fazer suas inscrições diretamente na sede do IHGPR via e-mail ihgpr1900@hotmail.com ou pelo fone/fax 41-3223-0683.


Vagner de Lara,
Assessor de Imprensa
3026-0660
api1934@gmail.com

sábado, 17 de setembro de 2011

Invasão de produtos chineses tem provocado fechamento de indústrias no Brasil, aponta levantamento


Brasília – Produtores nacionais estão preocupados com a desindustrialização provocada pela invasão dos produtos chineses nos últimos anos. Levantamento da Comissão de Defesa da Indústria Brasileira (Cdib) aponta que, na última década, várias indústrias fecharam as portas após o avanço das importações chinesas.
No segmento de escovas, por exemplo, das 40 empresas que há dez anos estavam no mercado, apenas duas mantêm as atividades industriais. Para o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Vassouras, Escovas, Pincéis e Similares (ABVEP) e membro fundador da Cdib, Manolo Canosa, a desativação do parque industrial significa a “morte” do setor com perdas irreparáveis, incluindo de empregos.
“Quando se desativa uma indústria, independentemente do setor, perde-se toda a mão de obra técnica porque o setor morreu. Daqui a pouco não vai existir indústria para gerar empregos. A cada produto comprado da China, se exclui um emprego aqui [no Brasil] e se cria um na China”, lamenta.
Das três empresas brasileiras produtoras de ímã de ferrite (material utilizado na fabricação de alto-falante), apenas uma continua com as atividades industriais. Segundo o diretor da companhia Roberto Barth, a valorização do real diante da desvalorização do yuan (moeda chinesa) torna a concorrência impraticável e desleal. “As nossas indústrias não têm como concorrer com essa invasão predatória chinesa. A defasagem cambial inviabiliza qualquer tipo de concorrência”, comenta.
Na tentativa de reduzir a entrada ilegal dos produtos chineses, Barth denunciou ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) a manobra feita por indústrias da China que declaravam produzir em Taiwan para driblar o pagamento de taxas antidumping. “O próprio exportador chinês me ofereceu a compra desses produtos com entrada ilegal a preços mais baratos”, conta.
Após investigação da denúncia, pela primeira vez, o governo federal proibiu a entrada de um produto estrangeiro utilizando as medidas de defesa comercial que fazem parte do Plano Brasil Maior, política industrial do governo federal lançada no início de agosto. “Já é um começo. Quando pensarem em burlar a lei, vão pensar mais de uma vez”, completa.
Para o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto Castro, a desindustrialização provocada pelo aumento das importações chinesas representa uma tendência. Com o dólar em baixa, os produtos importados ficam mais baratos e as mercadorias nacionais perdem espaço no mercado interno. “O governo deixou claro que a preocupação maior é manter a inflação baixa e não com o comércio exterior. As medidas de estímulo são bem-vindas, mas são insuficientes”, avalia.
Castro destacou ainda que o problema cambial é agravado pela falta de apoio governamental às indústrias nacionais. “O câmbio é um problema por causa da nossa infraestrutura insuficiente e onerosa. O sistema tributário arcaico, a elevada tributação, o alto custo financeiro e a burocracia são fatores que tornam o problema cambial ainda maior”, afirma.
Fonte: Agência Brasil

Reajuste de imposto sobre carros importados pode ser questionado na OMC


Brasília – O reajuste de 30 pontos percentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre carros importados, anunciado na última quinta-feira (15) pelo governo, abre brechas para contestações na Organização Mundial do Comércio (OMC), dizem especialistas. Eles, no entanto, ressaltam que vários países adotam medidas semelhantes e ponderam que o questionamento depende mais de vontade política dos governos do que das empresas.
Para os especialistas, a elevação do imposto é um sintoma da guerra comercial que tomou conta do mundo depois do agravamento da crise econômica global. Com o mercado interno enfraquecido, diversos países estão despejando mercadorias nas economias emergentes, que ampliam as restrições comerciais para se defender e proteger as indústrias locais.
A pesquisadora do Centro de Comércio Exterior do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) Lia Valls Pereira destaca que a elevação do IPI para os carros de fora do Mercosul contraria um dos princípios da OMC ao criar discriminação de produtos importados. “Um dos pilares da OMC consiste na isonomia de tratamento entre o produto nacional e o estrangeiro”, diz. À exceção do Imposto de Importação, ressalta Lia, a tributação não pode diferenciar produtos pela origem.
O advogado Rabih Ali Nasser, especializado em comércio internacional e também professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), ressalta outro problema: a exigência de 65% de componentes nacionais nos veículos como requisito para fugir do aumento de imposto. “O estabelecimento de conteúdo local pode ferir a isonomia de tratamento”, adverte.
Na última quinta-feira, o governo anunciou a elevação do IPI em 30 pontos percentuais para montadoras que não investirem em tecnologia, não produzirem veículos com pelo menos 65% de conteúdo nacional e não cumprirem pelo menos seis etapas de produção no Mercosul. A medida originalmente se destinava a promover a inovação na indústria automobilística brasileira, mas na prática pune os carros de fora do bloco econômico. Isso porque os carros e caminhões de fora do bloco comercial passaram a pagar imposto maior.
Apesar de considerar que a diferenciação tributária fere regras da OMC, Lia Valls Pereira ressalta que a contestação no organismo internacional não é automática. “A OMC não tem função de polícia. Ela só atua se outro país se sentir prejudicado e questionar”, explica. “Vários países adotam medidas parecidas para proteger a indústria automotiva e podem não querer questionar para não se tornarem vítimas posteriormente.”
Para o advogado Rabih Ali Nasser, uma eventual contestação do Brasil na OMC depende mais de decisão política do que econômica. “Os países só vão recorrer se considerarem que vale a pena, até porque a medida é temporária”, declara. O reajuste de IPI vigora até 31 de dezembro de 2012. Ele, no entanto, acredita que o governo brasileiro se arriscou: “A equipe econômica fez uma análise de custos e benefícios e, pelo visto, considerou que o desenvolvimento industrial justifica os riscos”.
Fonte: Agência Brasil

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO SOBRE A SUPENSÃO DO ATENDIMENTO A PLANOS DE SAÚDE DIA 21/09


CARTA ABERTA À POPULAÇÃO
SOBRE A SUPENSÃO DO ATENDIMENTO A PLANOS DE SAÚDE DIA 21/09
Prezado cidadão, prezada cidadã,
No próximo dia 21 de setembro os médicos irão suspender o atendimento aos planos de saúde, em continuidade ao movimento iniciado no dia 7 de abril.
Nesse dia 21/09, os médicos que atendem determinados planos, definidos pelas entidades médicas em cada estado, não realizarão consultas e outros procedimentos. Os pacientes previamente agendados serão atendidos em nova data. Todos os casos de urgência e emergência receberão a devida assistência.
O objetivo da suspensão é mais uma vez protestar contra a forma desrespeitosa com que os médicos e os pacientes são tratados por várias empresas de planos de saúde. Algumas delas nem sequer aceitaram negociar os honorários médicos ou apresentaram propostas com valores irrisórios para consultas e demais procedimentos.
Muitos destes planos de saúde também interferem diretamente no trabalho do profissional, criam obstáculos para a solicitação de exames e internações e fazem pressão para a redução de procedimentos.
Alertamos novamente a sociedade que tal situação é hoje insustentável, com riscos de sérios
prejuízos à saúde e à vida daqueles que decidiram adquirir um plano de saúde, na busca de uma assistência médica de qualidade.
As empresas de planos de saúde, alvo da manifestação em 21/09, precisam urgentemente atender as reivindicações dos médicos.
É necessário também que a ANS exerça seu papel fiscalizador, exigindo dos planos de saúde a valorização dos médicos e o cumprimento da regulamentação.
CONTAMOS COM SEU APOIO!
Comissão Estadual de Honorários Médicos
Associação Médica do Paraná
Conselho Regional de Medicina do Paraná
Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná

Manifestação na Paulista pede democratização da comunicação

São Paulo – Cerca de 100 pessoas, segundo a Polícia Militar, participaram hoje (17), no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, de uma manifestação pela democratização da comunicação no Brasil. Organizado pelo Movimento dos Sem Mídia, o objetivo é cobrar dos veículos de comunicação uma cobertura imparcial dos casos de corrupção no Brasil, independentemente da esfera de governo e do partido envolvido nas denúncias.

De acordo com Antonio Donizete da Costa, um dos organizadores da manifestação, o movimento lançou também uma campanha nacional de apoio à democratização e regulamentação dos meios de comunicação. “Aqueles que quiserem apoiar a campanha poderão se manifestar por meio de um abaixo-assinado que ficará disponível no Blog da Cidadania”, disse Donizete. O documento será encaminhado para a Frente Parlamentar pela Democratização da Comunicação, da Câmara Federal.

O Movimento dos Sem Mídia reivindica ainda a descriminalização dos movimentos sociais. “A mídia trata muito a questão de movimentos sociais como se fosse caso de polícia e quem fazia isso era a ditadura militar. Hoje estamos em um regime de pleno Estado de Direito e democrático. Essa postura da mídia também é nociva para a sociedade”, declarou.

Fonte: Agência Brasil

Cenário econômico e a retomada da CPMF em análise no Conselho Superior de Direito



Dia 13 de setembro de 2011 o Conselho Superior de Direito da Fecomercio debateu o financiamento à saúde e a necessidade ou não de um novo tributo. O aumento dos vencimentos para servidores dos três poderes, baixa de juros e retomada da inflação também foram destaques. Confira a cobertura completa.


Fonte: FecomércioTV

Recadastramento Eletrônico Eleitoral Biométrico


API - Associação Paranaense de Imprensa

em conjunto com

Frente Suprapartidária do Paraná pela Democracia

&

Grupo de Ações Federativas do Paraná


Convidam para
Reunião, conforme pauta a seguir:
 
Dia: 23 de Setembro de 2011 – Sexta-feira.
Hora: 10h30
Local: Sede API – Rua José Loureiro 464, Sala 44 – Centro
(Esq. Barão do Rio Branco)

PAUTA:

1.     Avaliação do Projeto “Feirão do Imposto”
2.     Situação da Reforma Política
3.     Manifesto pela Unidade do Brasil
4.     Outros assuntos

PALESTRA:
 
Tema: “Recadastramento Eletrônico Eleitoral Biométrico”
Expositor: Mardem Machado,
Coordenador de Comunicação do Tribunal Regional Eleitoral – TRE

Atenciosamente,

 Rafael de Lala,
 Presidente da Associação Paranaense de Imprensa
 
Carlos Gomes,
Coordenador da Frente Suprapartidária


 
Contato: (41) 3026-0660 / 9167-9233 (Magda) - api1934@gmail.com
Rua José Loureiro 464, Sala 44 – Centro – Curitiba/PR

SEMANA DE HISTÓRIA ABORDA TRÊS ACONTECIMENTOS IMPARES

Evento expõe Abdicação em 1831, Constituição Republicana de 1981 e Renúncia de Jânio, em 1961, fundamentais para compreensão do Brasil atual.


A XVII Semana de História, realização tradicional da Academia Paranaense de Letras e Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, vai abordar neste ano três acontecimentos ímpares da História do Brasil, que até hoje influenciam nosso país: a Abdicação de D. Pedro I em 1831; a Constituição Republicana de 1891 e a Transição Política derivada da Renúncia de Jânio Quadros em 1961. O evento será realizado a partir do dia 20, terça-feira, estendendo-se até 22, no auditório da Secretaria de Estado da Cultura, em Curitiba, com inscrições livres.

Segundo o presidente da Academia Paranaense de Letras, Eduardo Rocha Virmond, “a concentração da Semana nesses três episódios marcantes permitirá ao público em geral aprofundar a sua visão do Brasil de hoje, com a busca de luzes do passado para melhor entendimento do presente”. O presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, Ernani Costa Straube, acrescenta que os três módulos iniciam com o estudo de acontecimentos da História Geral do Brasil, mas focam seus desdobramentos no Paraná, na linha de ciclos anteriores dessas entidades culturais paranaenses.

QUEM APRESENTA

O primeiro painel, no dia 20, registra os 180 anos da Abdicação de D. Pedro I, ocorrida em 1831 e terá por palestrante o jornalista, escritor e acadêmico Laurentino Gomes (autor de livros de sucesso sobre o Brasil). Como comentadores estarão o professor Carlos Antunes, da área de História e ex-reitor da UFPR e o jornalista Rafael de Lala, da Associação Paranaense de Imprensa. No dia 21, o tema “Constituição Republicana de 1891”, marcando os 120 anos desse evento, será apresentado pela advogada Rogéria Fagundes Dottti, ex-presidente do Instituto dos Advogados do Paraná, com comentários do acadêmico Eduardo Virmond e do juiz federal e professor Friedmann Wendpap.

No dia 22, quinta-feira, será apresentado o painel “Crise Política de 1961 (que registra 50 anos), tendo como palestrante o acadêmico, escritor e ex-deputado federal Léo de Almeida Neves e, como comentadores, Euclides Scalco, ex-ministro de Estado e ex-parlamentar constituinte; Ricardo Costa de Oliveira, professor do Departamento de Ciências Sociais da UFPR e escritor em Ciência Política e o historiador Armando Martins Filho, professor da Uniandrade e outras instituições.

INSCRIÇÕES

Os interessados poderão fazer suas inscrições diretamente na sede do IHGPR à Rua José Loureiro, 43 em Curitiba (período da tarde), via e-mail no endereço eletrônico ihgpr1900@hotmail.com ou pelo fone/fax 41-3223-0683. Para os que freqüentarem o programa, no auditório Brasílio Itiberê, à rua Cruz Machado, 138 (conjunto predial da Secretaria da Cultura) haverá certificados de aproveitamento.

A Semana de História deste ano tem o apoio da Secretaria da Cultura do Paraná, Fundação Cultural de Curitiba, Grupo Educacional Positivo, Centro Paranaense Feminino de Cultura, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Centro Universitário Uniandrade e Associação Paranaense de Imprensa; com patrocínio da Itaipu Binacional e da Companhia Paranaense de Gás – Compagás.

MAIS DADOS

O estudo dos Três Acontecimentos Impares da História do Paraná, tema da XVII Semana de História, segue a tradição das entidades promotoras de organizarem a comemoração de eventos históricos de significação para a compreensão da realidade brasileira e fortalecimento da identidade regional do Paraná. Assim, em passado recente foram registrados os 500 Anos da Descoberta do Brasil, os 200 Anos da Vinda da Família Real Portuguesa, os 120 Anos da República e o 80º Aniversário da Revolução de 1930 e sua Repercussão no Paraná.

Os três eventos eleitos para comporem a trilogia da 17ª Semana de História do Paraná se encadeiam, permitindo uma síntese lógica que a um tempo expõe o desenrolar dos acontecimentos do País e, em outra dimensão, se desdobram para influir na formação histórica do Paraná. Sua apresentação e debate permitirão uma compreensão mais densa da realidade nacional e do Paraná, através da exposição de acontecimentos ímpares que marcaram o passado e explicam o presente de nossa terra. A Semana de História é voltada para professores e estudantes da área de História das instituições educacionais; intelectuais e interessados nas atividades culturais em geral; associados das entidades promotoras e do segmento cultural do Estado; além de profissionais e interessados de setores afins – como os de comunicação, marketing institucional e outros.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

MOBILIZAÇÃO EM DEFESA DA UNIDADE DO BRASIL



Às autoridades constituídas
Aos lideres de entidades paranaenses
Aos filiados de nossas entidades


         Tendo em vista o ressurgimento de tentativa de separação do Sul do Brasil, incluindo o Paraná, com realização de hipotética pesquisa de opinião em Curitiba sobre a pretendida “autodeterminação” – cf. notícia intitulada “Separatistas querem criar novo país com os três estados da Região Sul”, publicada na imprensa local; conclamamos a sociedade paranaense no sentido de se manter alerta para rejeitar essa e quaisquer outras iniciativas tendentes a desestabilizar a unidade nacional e a integridade do território pátrio.

            É lamentável que, numa conjuntura em que acabamos de comemorar os 189 anos da independência e quando o Brasil se prepara para desfrutar de uma presença afirmativa no seio da comunidade das nações - reconhecimento do labor e abnegação dos construtores de nossa nacionalidade ao longo de cinco séculos – ainda se manifestem vozes dissidentes do projeto maior de consolidação da identidade nacional.

         Em termos práticos, tais iniciativas não interessam ao Paraná, Estado que teve sua formação histórica vinculada ao ecúmeno do Centro-Sul do Brasil e não ao continentismo dos pampas - posição reafirmada em diversos fatos históricos. Em termos da realidade política internacional o projeto separatista por igual é desaconselhado: a geopolítica contemporânea não dá espaço para nações de reduzida escala, sem voz nem vez nos foros decisórios que marcam o curso da humanidade.

         Por isso tais arroubos de secessão, alguns sinceros, porém todos equivocados, não podem nem devem recolher a adesão dos brasileiros do Paraná. Defendemos sim, a descentralização administrativa e a autonomia federativa dos estados componentes da nossa União Federal - sustentada desde o Império, mas principalmente na República.

Mas defendemos igualmente a unidade inquebrantável do território nacional brasileiro – sagrada pelo heroísmo de patriotas como os bravos de Guararapes, pelo destemor dos formadores de fronteiras ao Norte e ao Sul, como Pedro Teixeira e Pinto Bandeira; ao lado de patriarcas e defensores como José Bonifácio e Luiz Alves de Lima e Silva.
        
         O Paraná, que enfrentou e superou tentativas de fracionamento territorial graças à mobilização de suas lideranças e população, por certo não faltará agora ao Brasil – opinando, rejeitando e rechaçando qualquer iniciativa que, dissimulada ou ostensivamente, promova veleidades separatistas; ademais, inoportunas, anacrônicas, ilegais e inconstitucionais.

Porque, perfilamos a lição imorredoura de Bento Munhoz da Rocha Neto: “Vivemos intensamente o Paraná, mas sempre no marco da Pátria Grande - cujo passado é o nosso passado, e cujo futuro é o nosso futuro!”.


                   Curitiba, 12 de setembro de 2011


API - Helio Puglieli, pres. da Comissão de Liberdade de Imprensa

         FS – Carlos Gomes, coordenador

         GIAF – Rafael de Lala, coordenador geral

         NEB – Glacy C. Carvalho, coordenadora.
 
Contato: (41) 3026-0660 / 9167-9233 / 4102-6571 Magda Branchi
E-mail: api1934@gmail.com - Blog: api1934.blogspot.com
Rua José Loureiro 464, Sala 44 – Centro – Curitiba/PR

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Celebração da Independência


Para comemorar os 189 anos da independência do Brasil, dentro dos festejos da Semana da Pátria, o Instituto Histórico e Geográfico do Paraná promove terça-feira, dia 6, a partir das 15 horas, uma celebração alusiva, com apresentação de mensagens e realização de debates sobre os acontecimentos que levaram ao Sete de Setembro de 1822, bem como o significado atual do patriotismo. O presidente do IHGPR, professor Ernani Costa Straube, informa que será desfraldada na ocasião, uma Bandeira histórica, adotada por ocasião do Grito do Ipiranga.

Serviço:
O Instituto Histórico e Geográfico do Paraná fica à rua José Loureiro, 43, em Curitiba e a entrada será franqueada aos interessados.

Amsop organiza nova edição de prêmio de Comunicação

A Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop) abriu inscrições para o Prêmio Amsop de Comunicação 2011, com o tema central Políticas Públicas. Serão distribuídos R$ 23 mil aos vencedores, nas categorias Temática Livre Estadual (modalidades Reportagem em Jornal Impresso, Fotojornalismo em Jornal Impresso, Crônica, Reportagem de Rádio e Reportagem de TV) e Temática Especial Regional (Reportagem em Jornal Impresso, Fotojornalismo em Jornal Impresso, Reportagem de Rádio, Reportagem de TV e Campanha Publicitária).
A décima oitava edição do Prêmio é uma ação conjunta da Amsop com a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e a Faculdade de Pato Branco (Fadep), com apoio da Prefeitura Municipal de Sulina, da Universidade de Brasília (UnB), da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UnoChapecó), Centro de Ensino  Superior Norte do Rio Grande do Sul (Cesnors), Associação Beltronense de Imprensa (ABI) e Associação dos Jornais e Revistas do Interior do Paraná (Adjori/PR).
Dentro do tema central – Políticas Públicas -, os profissionais de Mídia que pretendem concorrer podem apresentar trabalhos vinculados a projetos inovadores na área de rodovias do Sudoeste do Paraná e na área de bacias leiteiras, também no  Sudoeste. As inscrições para a competição vão até 30 de outubro. Os ganhadores serão conhecidos no começo de dezembro de 2011, em evento na cidade de Sulina (PR). Mais informações estão disponíveis em www.amsop.com.br, pelo email premioamsop@amsop.com.br ou pelo telefone (46) 3524 2653.
 
 
Francisco Beltrão, 29 de agosto de 2011.
 
Fonte: Amsop